Coletivo Cultural Clã de Gaya
Empoderamento através da Arte e Cultura
Missão: "Promover o empoderamento e a visibilidade de mulheres e minorias através de expressões artísticas e culturais, criando espaços inclusivos para o desenvolvimento de talentos, a troca de experiências e a transformação social."
Objetivos:
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Criar oportunidades de expressão artística:
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Organizar exposições, performances e eventos culturais protagonizados por mulheres e minorias
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Oferecer oficinas e workshops gratuitos em diversas linguagens artísticas
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Fomentar o desenvolvimento profissional:
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Proporcionar mentoria e networking para artistas em início de carreira
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Estabelecer parcerias com instituições culturais para ampliar oportunidades
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Promover a representatividade:
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Dar visibilidade a artistas e obras que abordem questões de gênero, raça, etnia e inclusão
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Criar um acervo/arquivo que documente e preserve produções artísticas de mulheres e minorias
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Sensibilizar e educar o público:
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Realizar palestras, debates e rodas de conversa sobre temas relacionados
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Produzir conteúdo educativo sobre diversidade nas artes
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Incidir em políticas públicas:
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Articular com órgãos governamentais para fomentar políticas culturais inclusivas
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Participar de conselhos e fóruns sobre cultura e direitos humanos
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Promover sustentabilidade financeira:
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Desenvolver projetos para captação de recursos via leis de incentivo e editais
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Criar uma rede de apoiadores e um programa de associados
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Ampliar o alcance:
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Estabelecer parcerias com coletivos similares em outras regiões
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Desenvolver projetos de intercâmbio cultural
História
O Clã de Gaya é um grupo que trabalha com arte, cultura, empoderamento feminino, meio ambiente. Desde o começo do Clã do Clã, até os dias de Hoje a História do coletivo está muito ligada a criação de espaços culturais, a arte, especialmente a Literatura e a Contação de Histórias. Em 2010 Lisete Bertotto era uma das artistas residentes do Centro Cultural que recebia adolescentes de escolas e entidades que visitavam o castelo. Foi criado o personagem da Bruxa Gaya e da Bruxa Luna para receber os estudantes que sempre tinham muitas perguntas sobre o Castelo. Lisete era Gaya e Erica Soares Luna. Nesse mesmo período Lisete e Érica foram convidadas para trabalhar na Casa de Cultura fazendo oficinas no Espaço Infantil Sapato Florido, e/ou recebendo crianças para conhecer a CCMQ. A personagem Bruxa desperta a curiosidade das crianças que imaginam uma mulher poderosa, com poderes para fazer feitiços e poções de encantamento. A preocupação inicial sempre foi trazer a imagem da mulher bruxa, empoderada, longe dos padrões de submissão da cultura ocidental cristã. Foi criado e espaço cultural Clã de Gaya que assessorava projetos de arte e cultura, desde que os projetos promovessem a figura da mulher como ser capaz e inteiro. Muitas mulheres procuraram o Clã tanto para projetos como para rituais da virada da Roda do ano. Baseado em rituais pagãs onde mulheres podiam pensar o feminino de outra forma, longe dos padrões impostos a elas desde o nascimento pela domesticação feminina. Muitos projetos foram feitos de forma voluntária até 2014, quando o coletivo sem perder suas características iniciais começa a pensar em fazer seus projetos, uma luta que persiste até hoje. Assim algumas artistas como Adriana Xaplin, Adriana Rodrigues, começam a se inserir no coletivo, bem como mulheres ligadas ao Meio Ambiente. Em 2019 o Coletivo Clã de Gaya começa a fazer feiras de troca de livro e em 2020 o Clã de Gaya é contemplado com recursos da PNAB I. O período da Pandemia foi bem difícil para o coletivo e para a humanidade. Mesmo assim fizemos atividades de atendimento online para mulheres. Foi uma época difícil onde a violência contra as mulheres aumentou. Em 2019 o Clã de Gaya passa a fazer parceria com o Ponto de Cultura do Varanda Cultural onde aprendemos mais sobre os pontos de Cultura. Em 2021 o Clã de Gaya sofre um duro golpe como o feminicídio de uma de suas integrantes ligadas a preservação do Meio ambiente. A partir de 2022 voltamos a fazer contação de Histórias Apesar da tristeza e do luto esse acontecimento nos reforçou a certeza que as mulheres devem ser emancipadas e sair do lugar de submissão que o capitalismo e patriarcado reservou para elas. Em 2021 o Clã de Gaya participa do Festival de Artes de Porto Alegre com a Leitura dramática do poema Mana Maria. Autoria: Lisete Bertotto Narração: Érica Corrêa Soares. O Festival visava dar uma contribuição para ajudar com arte as pessoas em confinamento social durante o período da Pandêmico. De 2022- 2024 o Clã de Gaya. Inserir luta pela preservação do Cais e contra as mudanças no Prêmio Minuano Gestão do Colegiado Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do RS Em 2023 o Clã de Gaya participa de Feiras literárias e outros eventos. EM 2024 o Clã de Gaya esteve presente em Brasília na 4ª Conferencia de Cultura.